A nutrição é um dos pilares mais importantes da saúde e bem-estar. Mas as vitaminas na gravidez são ainda mais fundamentais.
A gravidez é uma fase muito especial na vida da mulher, mas também de muitos cuidados com a saúde. Uma alimentação saudável e equilibrada é fundamental para garantir o bem-estar da mãe e o desenvolvimento adequado do bebê.
Entre os nutrientes que não podem faltar na dieta da gestante, as vitaminas destacam-se pela sua importância. Elas participam de diversas funções no organismo, como o metabolismo, o crescimento, o desenvolvimento e a imunidade.
Além disso, elas previnem doenças congênitas, protegem a placenta e a bolsa amniótica, evitam anemia e perda óssea na mãe, entre outros benefícios.
Ao longo do texto, vamos explicar o que são vitaminas, quais são as mais importantes na gravidez, para que servem e como obtê-las através dos alimentos. Acompanhe!
As vitaminas são substâncias orgânicas que não são produzidas pelo corpo humano, por isso devem ser obtidas através da alimentação. Elas atuam como coenzimas, ou seja, facilitam as reações químicas que ocorrem no organismo.
Na gravidez, as vitaminas têm um papel fundamental para garantir a saúde da mãe e do bebê, pois elas estão envolvidas na formação dos órgãos e tecidos do feto.
Existem 13 tipos de vitaminas conhecidas: A, D, E, K e as do complexo B (B1, B2, B3, B5, B6, B7, B9 e B12). Cada uma delas tem uma função específica no organismo e uma necessidade diária recomendada. Na gravidez, algumas vitaminas se destacam pela sua importância para a mãe e o bebê. Vamos ver quais são elas.
O ácido fólico é uma vitamina essencial para a formação do tubo neural do feto, que é a estrutura que dá origem ao cérebro e à medula espinhal. A deficiência de ácido fólico pode causar malformação congênita do feto, como anencefalia (ausência de cérebro) ou espinha bífida (abertura na coluna).
A recomendação é que as mulheres que planejam engravidar ou que já estão grávidas consumam 400 microgramas de ácido fólico por dia. Essa quantidade pode ser obtida através de alimentos como folhas verdes (espinafre, couve), leguminosas (feijão, lentilha), cereais integrais (aveia, arroz) e frutas cítricas (laranja, limão).
A vitamina B6 ajuda no desenvolvimento do sistema nervoso do bebê e na produção de hemoglobina (proteína que transporta oxigênio no sangue). Além disso, ela pode aliviar os enjoos matinais típicos do início da gravidez.
A recomendação é que as gestantes consumam 1,9 miligramas de vitamina B6 por dia. Essa quantidade pode ser obtida através de alimentos como carnes (frango, peru), peixes (salmão, atum), ovos, leite e derivados (queijo, iogurte), batata, banana e abacate.
A vitamina D é importante para a absorção de cálcio nos ossos e dentes da mãe e do bebê. Ela também protege a placenta e a bolsa amniótica, reduzindo o risco de insuficiência placentária (diminuição do fluxo sanguíneo para o feto) e de ruptura prematura da bolsa no último trimestre de gestação.
A recomendação é que as gestantes consumam 15 microgramas de vitamina D por dia. Essa quantidade pode ser obtida através da exposição solar moderada (15 minutos por dia) ou de alimentos como peixes gordurosos (sardinha, cavala), óleo de fígado de bacalhau, gema de ovo e cogumelos.
A vitamina A é essencial para o desenvolvimento celular e a saúde da pele, das mucosas e dos olhos da mãe e do bebê. Ela também tem uma função imunológica, protegendo contra infecções.
A recomendação é que as gestantes consumam 770 microgramas de vitamina A por dia. Essa quantidade pode ser obtida através de alimentos de origem animal, como fígado, leite e derivados (queijo, iogurte), e de origem vegetal, como cenoura, abóbora, manga e mamão.
É importante não exceder a ingestão de vitamina A, pois o excesso pode causar malformações no feto.
A vitamina C é importante para a produção de colágeno, uma proteína que dá sustentação à pele, aos ossos, às cartilagens e aos tendões da mãe e do bebê. Ela também tem uma função antioxidante, combatendo os radicais livres que podem causar danos às células.
A recomendação é que as gestantes consumam 85 miligramas de vitamina C por dia. Essa quantidade pode ser obtida através de alimentos como frutas cítricas (laranja, limão), acerola, goiaba, kiwi, morango e brócolis.
A melhor forma de saber se você precisa tomar suplementos de vitaminas na gravidez é consultar o seu médico obstetra ou o seu nutricionista. Eles poderão avaliar os seus exames de sangue, a sua idade, o número de bebês que você espera e a presença de doenças como diabetes e osteoporose. Assim, eles poderão indicar quais vitaminas e minerais você precisa repor e em qual quantidade.
Não tome vitaminas na gravidez sem orientação profissional, pois o excesso pode ser tão prejudicial quanto a falta. Além disso, procure ter uma alimentação variada e rica em alimentos naturais, que são as melhores fontes de nutrientes para você e para o seu bebê.
Agora que você já sabe tudo sobre as vitaminas na gravidez, chegou o momento de colocar as informações em prática. Mantenha uma alimentação bem equilibrada e com uma divisão adequada de refeições ao longo do dia. Dessa forma, seu organismo vai extrair o máximo de nutrientes da forma ideal.
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